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Números, 6:8


Enquanto durar a sua promessa de nazireu, está consagrado ao SENHOR.
NÚMEROS 6:8 BPT09
https://bible.com/bible/432/num.6.8.BPT09


Muitas das regras que Deus instituiu para o Seu povo carregam mais significado do que a mera prática dessas regras.
Quando Deus fala que não teremos outros deuses além Dele, O Senhor quer compromisso da nossa parte. Um compromisso que precisa de uma marca exterior, um sinal claro na nossa vida.
Um compromisso incondicional e imutável, à semelhança do Deus que institui as bases para esse compromisso.


Essa marca é uma outra atitude, uma outra postura, um outro comportamento com Deus e com o próximo. Uma nova vida revelada através de uma natureza transformada, novas atitudes.


Não somos mais ovelhas desgarradas, sem direcção nem rumo. O nosso rumo é em direcção a Cristo, à revelação do Seu carácter em nós. Ele amou-nos, por isso amamos. E então Dele recebemos o perdão.
Pecamos, todos sem excepção. Arrependemo-nos, os que reconhecem o senhorio de Deus sobre nós, constrangidos através da acção do Espírito Santo. E recebemos o perdão.


Esse é um relacionamento vertical, em direção a Deus.
Mas o mandamento, que é como o primeiro, diz que temos que amar o próximo. E quem nos ofende, quem nos magoa, normalmente está bem perto.
Como dói ser magoado por quem nós amamos! Mas esses são os primeiros que temos que perdoar. Mesmo que não reconheçam o erro. Mesmo que não nos seja possível falar, perdoar, e revelar isso nas atitudes, as tais que revelam uma nova vida, transformada pelo poder do Evangelho de Cristo.


Incondicional.
Não somos mais ovelhas desgarradas. Somos um povo, que é chamado pelo nome de Deus, e ao qual Ele mesmo prometeu que, diante da nossa humilhação aos Seus pés, perante a nossa oração e busca pela Sua presença, após o nosso arrependimento e abandono dos maus caminhos, Ele mesmo nos perdoaria das nossas ofensas a Ele e sararia as feridas das consequências do Seu castigo sobre nós.
Deus gerou um povo, eleito, santo, sacerdote diante Dele mesmo, Ele adquiriu-nos pelo preço do sangue do Seu único filho. Como pode Ele deixar-nos a viver nas trevas dos comportamentos que Lhe desagradam? Como o pai que ama o Seu filho, Deus corrige-nos, para O servirmos. Ele criou-nos para isso, mas não nos podemos apresentar diante do Rei com as vestes manchadas de pecado.


E eu creio que o pecado da falta de perdão é dos que ofende mais a Deus.
Quem vive na luz, vê a verdade de que é tão pecador quanto aquele que o ofendeu, e imita o Pai das luzes, perdoando, não por ser bonzinho, mas como que por gratidão ao perdão que recebeu do Pai.
Quem vive nas trevas, persiste em guardar mágoa e rancor. Não perdoa e busca vingança, um sentido de justiça que nunca será satisfeito na Terra.


Antes, vivendo pela carne e pelos valores mundanos da carne, andávamos a viver nas consequências dos nossos erros e a culpar os outros.
Agora, nascidos do Espírito, vivendo pelo Espírito e pelos valores do Reino (paz, alegria e longanimidade), vivemos reconhecendo que erramos, arrependemo-nos, e perdoamos.


Afinal, Ele É fiel à Sua Palavra, e providenciou o sacrifício único, aquele que nos perdoa dos nossos pecados. Na cruz, a Sua promessa que mais impacta a nossa vida foi consumada.


A marca exterior mais forte do nosso compromisso com Deus é o perdão a quem nos ofende.
Porque revela obediência.
Porque exige humildade.
Porque reconhece o outro como nosso igual.
Porque é reflexo de um carácter transformado, focado no interior e não no exterior, focado nos valores do Reino e não nos valores do mundo.

Toda a honra e toda a glória sejam dadas a Deus.

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