Por que as nações se enfurecem tanto?
Por que perdem seu tempo com planos inúteis?
Salmos 2:1 NVT
https://bible.com/bible/1930/psa.2.1.NVT
Um pastor americano bastante conhecido, John Piper, escreveu um livro chamado "Dinheiro, Sexo e Poder".
Nele aborda como esses 3 factores externos influenciam a caminhada do Cristão. Como é necessário mantê-los debaixo de controlo apertado por cada um de nós, para que possamos disfrutar deles como Deus pretende, e não da forma que nos agrada, pois, facilmente se tornam em ídolos e nos afastam do caminho certo, Jesus Cristo.
Vemos o mesmo tipo de comportamento em grupos de pessoas. Sejam equipas, sejam nações, sejam "igrejas".
O dinheiro cega. Homens e mulheres, corporações, todo tipo de associações e instituições, colocam de lado princípios e éticas para rechear o seu bolso. E por vezes nem é o seu próprio bolso que será mais recheado. Matam e matam-se para rechear os bolsos de quem lhes paga, não olhando a meios.
- No entanto, Deus criou as riquezas para serviço do ser Humano, não para que este se torne escravo delas
O sexo corrompe. Vicia. Dependentes de breves momentos de prazer, homens e mulheres comprometem o seu futuro. O agora sem pensar nas consequências e nos impactos para o futuro. O eu e o meu, sem considerar o outro, o meu próximo.
- No entanto, Deus criou o homem e a mulher para se relacionarem de forma íntima e terem prazer e satisfação nessa relação, não para que se escravizem por conta dessa relação ou para essa relação.
O poder adultera. Transforma. Muda o propósito das coisas. Muda o nosso foco. Queremos submeter os outros à nossa vontade, sentir o domínio, o ascendente. O bem estar dos outros apenas interessa enquanto nos serve, enquanto nos traz benefício.
- No entanto, Deus ordenou ao homem que dominasse sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que rastejam pelo chão. Mas também que o maior entre nós ocupe a posição inferior e que o líder seja o servo.
De nada adiantam riquezas, prazer ou poder fora da direcção de Deus. Ele vê todas as coisas e nada escapa ao Seu controlo.
Juntamos bens e posses que apenas nos servem os breves anos que andamos nesta terra.
Sofremos e corremos por prazeres efémeros.
Matamos pessoas (não só literalmente) para conseguirmos um ascendente, fazer valer a nossa vontade, mostrar que, com razão ou sem razão, mandamos nós.
Estas verdades aplicam-se a cada um individualmente, mas também como grupo, como sociedade.
Reclamamos de "como estão as coisas", e nem percebemos, nem queremos perceber, que contribuimos para este estado, fazemos parte dessa turba que quer para si, que quer o seu, e que muito depois poderá pensar nas necessidades dos outros.
O cristão é chamado a fazer diferente, não porque é melhor do que os outros, mas porque segue Aquele que é perfeito.
Seja individualmente seja em grupo, seja na sociedade "secular" seja no âmbito da igreja, não podemos perder o nosso foco: o nosso caminho é seguir as pisadas de Cristo, o qual é "manso e humilde de coração".
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