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Êxodo 12:5-11 - A Páscoa

 

Êxodo, 12:5-11 O animal será um macho de um ano, sem defeito. Podereis tomar um cordeiro ou um cabrito. E o guardareis até o décimo quarto dia deste mês. Então, reunida, toda a comunidade de Israel o matará, ao entardecer. Depois, pegarão um pouco do sangue e colocarão nos batentes e na viga da porta, nas casas em que tomarem refeição. E, naquela noite, comerão a carne assada no fogo, com pães sem fermento; sim, a comerão com ervas amargas. Não o comereis cru, nem cozido em água, mas assado no fogo, junto com a cabeça, as pernas e as vísceras. Não deverá sobrar nada para a manhã seguinte. O que sobrar até de manhã deverá ser queimado no fogo. E vós o comereis assim: com vossos cintos na cintura, vossos sapatos nos pés e vosso cajado na mão; e o comereis às pressas. Esta é a Páscoa do Senhor.


Há dois elementos na ordem que Deus dá ao Seu povo, para a preparação da Páscoa do SENHOR. 

Normalmente, nós focamo-nos no sacrifício do cordeiro, mas o pão sem fermento não pode ser ignorado, tanto que o SENHOR o repete nas instruções que são dadas ao povo, para repetir estes rituais em cada ano, como momento de celebração e de recordação. 

O povo ia ser liberto em breve.

Êxodo 12:37-39 E os israelitas viajaram de Ramessés a Sucote, cerca de seiscentos mil homens a pé, sem contar as crianças. Também subiu com eles uma grande mistura de pessoas e uma grande quantidade de gado, em rebanhos e manadas. E assaram pães sem fermento da massa que levaram do Egito. Como haviam sido expulsos do Egito, sem tempo de parar e preparar a comida, a massa ainda não havia fermentado. 

Era necessário ter o alimento pronto, não havia tempo para aguardar que o pão levedasse, crescesse, como resultado da acção do fermento. Mas, na verdade, esse não é o único significado do fermento - a redução do tempo para crescer. 

1ª Coríntios 5:6 O vosso orgulho não é bom. Não sabeis que um pouco de fermento faz com que toda a massa fique fermentada? 

O fermento é muitas vezes comparado com o pecado, que rapidamente contamina e faz crescer o nosso ego e a maldade na nossa vida. Por isso O SENHOR nos instiga a limparmos a nossa casa de todo o fermento. 

Era necessário que os israelitas deixassem para trás todos os agentes externos do seu crescimento. Mais de 400 anos sob influência dos egípcios tinha certamente deixado a sua marca no povo, e era necessário que essa marca externa fosse deixada para trás, para que o povo crescesse somente debaixo da direcção e da vontade do SENHOR.

Já o sacrifício do cordeiro teve uma relação muito directa com a última praga que o SENHOR iria enviar nessa noite. 

É interessante notar que essa última praga teve algumas características diferentes das restantes 9. Foi a única em que o povo foi chamado a tomar uma acção.

  1. Na primeira praga, Arão "feriu" as águas com a sua vara e elas transformaram-se em sangue - e o coração do faraó endureceu-se;
  2. na segunda, Arão estendeu a sua mão com a vara sobre as águas, e rãs subiram, que cobriram toda a terra do Egipto - e o coração do faraó endureceu-se;
  3. na terceira, Arão feriu o pó da terra com a vara e surgiram piolhos em toda a terra do Egipto, atacando homens e animais - e o coração do faraó endureceu-se;
  4. na quarta, O SENHOR enviou enxames de moscas que assolaram toda a terra do Egipto, excepto na terra de Gosen, onde se encontrava o povo de Deus, que Ele mesmo guardou dessa praga - e o coração do faraó endureceu-se;
  5. na quinta praga, O SENHOR mandou avisar o faraó que feriria de morte todos o gado do campo no Egipto, guardando, no entanto, o gado na terra dos israelitas - e o coração do faraó endureceu-se;
  6. na sexta praga, Moisés e Arão pegaram em cinzas do forno e Moisés espalhou-as pelo ar diante do faraó, que fizeram surgir feridas purulentas nos animais e nas pessoas - e O SENHOR endureceu o coração do faraó; 
  7. na sétima praga, Moisés estendeu a sua vara para o ar e O SENHOR enviou uma chuva de pedras de granizo e trovões, tão forte que destruiu tudo o que estava no campo, plantas, gado e pessoas, excepto na terra onde habitavam os israelitas, que foi poupada - e o coração do faraó endureceu-se; 
  8. na oitava praga, Moisés estendeu a sua mão sobre a terra do Egipto, e vieram gafanhotos, tantos que destruíram o que no campo tinha resistido à sétima praga, tantos que não se conseguia ver o chão - e O SENHOR endureceu o coração do faraó;
  9. na nona praga, Moisés estendeu a sua mão para o céu e houve escuridão durante 3 dias, ninguém se movia porque não se via absolutamente nada, excepto nas habitações dos israelitas, onde continuava a haver luz - e O SENHOR endureceu o coração do faraó;
  10. na décima e última praga, O SENHOR instruiu o povo a, pela primeira vez, preparar a Páscoa como já vimos, inclusive passando o sangue nas vigas e batentes das portas.

Não há nada impossível para Deus; Ele podia ter tirado os israelitas do Egipto logo que decidiu resgatá-los, sem ser necessário todo este processo, tantas pragas sobre aquela nação.

Êxodo 4:21-23 E o SENHOR disse ainda a Moisés: Quando voltares ao Egito, tem o cuidado de fazer diante do faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão. Mas eu lhe endurecerei o coração, e ele não deixará o povo ir. Então dirás ao faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogénito; e eu te disse: Deixa meu filho ir, para que me cultue. Mas recusaste deixá-lo ir. Por isso, matarei o teu filho primogénito.

O SENHOR revelou logo a Moisés o resultado final, ainda antes da sua partida para o Egipto, e como iria ocorrer o resgate dos israelitas. Se O SENHOR já tinha determinado que Ele mesmo iria endurecer o coração do faraó, porquê as pragas? Se as pragas eram resultado da recusa do faraó e ele recusou várias vezes por conta dO SENHOR lhe endurecer o coração, não parece injusto o continuar das pragas e mesmo o desfecho final, para com o faraó e os egípcios?

O SENHOR queria fazer-se conhecido pelos israelitas. O Seu povo estava naquela terra há 400 anos, sujeito a todas as suas influências (o fermento). Provavelmente, a tradição oral que Jacó e os seus filhos trouxeram já teria sido adulterada, transformada, adaptada à realidade que eles viviam naquela terra.

Números 23:19 Deus não é homem para mentir, nem ser humano para mudar de ideia. Alguma vez ele falou e não agiu? Alguma vez prometeu e não cumpriu?

Deus não muda, nem a Sua Palavra, pelo que determinou ser necessário revelar-se aos israelitas.

Êxodo 3:13-16 Então Moisés disse a Deus: Quando eu for aos israelitas e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós, e eles me perguntarem: Qual é o nome dele? Que lhes direi? Deus disse a Moisés: Eu Sou o que Sou. Assim responderás aos israelitas: Eu Sou me enviou a vós. E Deus disse ainda a Moisés: Assim dirás aos israelitas: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós. Este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração. Vai, reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, apareceu-me e disse: Certamente vos visitarei, pois tenho visto o que vos tem sido feito no Egito.

E mais adiante, vemos o quanto o povo de Deus O desconhecia:

Êxodo 32:1-4 Vendo que Moisés demorava para descer do monte, o povo juntou-se em volta de Arão e lhe disse: Levanta-te! Faze para nós um deus que vá à nossa frente, porque não sabemos o que aconteceu a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito. E Arão lhes disse: Tirai os brincos de ouro das orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei-os aqui. Então todo o povo tirou os brincos de ouro das orelhas e os levou a Arão. Ele os recebeu de suas mãos e deu forma ao ouro com um cinzel, fazendo dele um bezerro de fundição. Então eles exclamaram: Ó Israel, aí está o teu deus, que te tirou da terra do Egito.

Por outro lado, vemos no capítulo 1 como os faraós tinham começado a temer o povo israelita.

Êxodo 1:8-10 Então um novo rei, que não havia conhecido José, levantou-se sobre o Egito. E disse ao seu povo: O povo de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. Vamos agir com astúcia, para que não se multiplique e aconteça que, em caso de guerra, una-se aos nossos inimigos, lute contra nós e vá embora desta terra.

Passada a memória dos feitos de José em favor do Egipto, a prosperidade do povo israelita trouxe receios aos governantes daquela nação - como tantas vezes tem acontecido ao longo da história, tememos o que não conhecemos, tememos o que vem de fora, tememos o que não é como nós.

Começaram a oprimi-los, até ao ponto da escravidão. Oprimiram o primogénito do SENHOR, o povo que Ele tinha escolhido para abençoar todas as nações.

Génesis 18:18 Afinal, Abraão certamente se tornará uma grande e poderosa nação, e todas as nações da terra serão abençoadas por meio dele.

Êxodo 3:7-8 Então o SENHOR disse: Tenho visto a opressão sobre o meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus opressores; conheço os seus sofrimentos. Eu desci para livrá-lo dos egípcios e levá-lo daquela terra para uma terra boa e espaçosa, uma terra que dá leite e mel; o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu.

Êxodo 4:22 Então dirás ao faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogénito;

Referindo-Se aos Seus inimigos e do Seu povo, diz O SENHOR:

Deuteronómio 32:35 A vingança e a recompensa são minhas, quando lhes resvalar o pé; porque o dia da sua ruína está próximo, as coisas que lhes acontecerão se aproximam rapidamente.

Êxodo 11:4-5 Depois disso, Moisés disse ao faraó: Assim diz o SENHOR: À meia-noite atravessarei o Egito, e todos os primogénitos na terra do Egito morrerão, desde o primogénito do faraó, o herdeiro do seu trono, até o primogénito da escrava que trabalha no moinho, e todos os primogénitos dos animais.

O juízo do SENHOR foi sobre todo o Egipto.

Êxodo 12:29 E aconteceu que, à meia-noite, o SENHOR feriu de morte todos os primogénitos na terra do Egito, desde o primogénito do faraó, herdeiro do trono, até o primogénito do prisioneiro que estava no cárcere, e todos os primogénitos dos animais.

Mas nem todos os primogénitos foram mortos.

As instruções do SENHOR tinham incluído a passagem do sangue do cordeiro no alto das portas e nas laterais.

O sacrifício daquele cordeiro, cuja carne seria comida pelos habitantes da casa, representava uma oferta pacífica ao SENHOR, um acto de comunhão do povo com Deus. Sendo um sacrifício e não uma refeição comum, não se podiam deixar restos para o dia seguinte, tudo tinha que ser comido ou queimado.

O sangue passado nas ombreiras das portas foi a marca que O SENHOR instruiu, para que naquela casa não fosse morto o primogénito. Mas porquê nas ombreiras, laterais e topo das portas? Se era para ser uma marca na casa, porque não na parede? E O SENHOR que vê tudo e todos os detalhes, certamente não precisava de uma grande marca para saber que ali habitava povo Seu.

Aquele era o lugar por onde todos saíam e entravam na casa. Ao passarem por aquele local, marcado com aquele sangue, passariam a estar protegidos e viveriam:

João 10:7,9 Então, Jesus voltou a falar-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo. Entrará e sairá, e achará pastagem.

Levítico 17:11 Porque a vida da carne está no sangue, e eu o tenho dado a vós sobre o altar, para fazer expiação por vós, porque é o sangue que faz expiação pela vida.

Aquela porta iria protegê-los, pois sobre ela estava o sangue, derramado no sacrifício em expiação pelos primogénitos dos israelitas.

Pão sem fermento - Sacrifício - Sangue - Porta, protecção - Expiação - Vida

Tudo isto vemos na 1ª Páscoa.

1ª Coríntios 5:7-8 Removei o fermento velho, para que sejais massa nova sem fermento, assim como, de fato, sois. Porque Cristo, nosso cordeiro da Páscoa, já foi sacrificado. Portanto, celebremos a festa, não com fermento velho, nem com fermento da maldade e da corrupção, mas com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade.

Cristo, o nosso Cordeiro Pascal.

Sabemos que Cristo iria morrer por nós.

Isaías 53:10 Contudo, foi da vontade do SENHOR esmagá-lo e fazê-lo sofrer; apesar de ter sido dado como oferta pelo pecado, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.

Mas porquê na Páscoa? Ele não iria morrer em qualquer altura; o dia estava determinado.

João 8:20 Jesus proferiu essas palavras perto da caixa das ofertas, quando ensinava no templo; mas ninguém o prendeu, porque a sua hora ainda não havia chegado.

Tal como os israelitas, também nós estávamos escravizados.

Romanos 6:17 Mas graças a Deus porque, embora tendo sido escravos do pecado, obedecestes de coração à forma de ensino a que fostes entregues;

Nós, e todos aqueles que se recusam a aceitar o amor de Deus, revelado através do Seu Filho.

João 3:16-17 Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele.

Romanos 7:7-8 Que diremos? A lei é pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheceria o pecado se não fosse pela lei; porque eu não conheceria a cobiça, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, aproveitando-se da ocasião dada pelo mandamento, provocou em mim todo tipo de cobiça; porque, onde não há lei, o pecado está morto.

Depois de ter liberto os israelitas da opressão de outros homens, era necessário que Deus estabelecesse a Sua aliança com o povo, ordenando aquilo que Ele requeria deles. Era um povo que tinha perdido o relacionamento com o seu Deus, mas nem por isso o pecado era ignorado pelo SENHOR. A lei fê-los perceber a gravidade desse pecado, o quanto ele ofende a Deus. E também nos faz perceber agora a dimensão do Seu amor pela humanidade.

Cristo veio para restaurar não apenas o povo israelita, mas todo aquele que Nele crer.

Hebreus 9:7 Mas na segunda tenda somente o sumo sacerdote entrava, uma vez por ano, nunca sem sangue, o qual ele oferecia por si mesmo e pelos pecados do povo, cometidos por ignorância.

A cerimónia da Páscoa, que O SENHOR instituiu antes da saída do Egipto, era para ser repetida todos os anos. Mas não deve ser confundida com este sacrifício que era feito anualmente, pela expiação dos pecados - eram cerimónias distintas.

Porém, Jesus veio para cumprir com as duas, e de uma vez por todas.

Hebreus 9:11-12 Mas Cristo, vindo como sumo sacerdote dos bens já presentes, por meio do tabernáculo maior e mais perfeito, não erguido por mãos humanas, isto é, não desta criação, e não por meio do sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no lugar santíssimo e obteve eterna redenção.

O Seu sacrifício valeu-nos a redenção para sempre.

Hebreus 9:13-18 Porque, se quanto à purificação da carne o espalhar do sangue de bodes e touros e das cinzas de uma novilha santifica os que estão impuros, quanto mais o sangue de Cristo, que, imaculado, por meio do Espírito eterno ofereceu a si mesmo a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes o Deus vivo! Por isso, ele é mediador de uma nova aliança para que, tendo sofrido a morte para a redenção das transgressões cometidas sob a primeira aliança, os chamados recebam a promessa da herança eterna. Pois onde há testamento é necessário que ocorra a morte de quem o fez. Porque um testamento não tem força senão pela morte, visto que nunca terá valor enquanto viver quem o fez. Nem a primeira aliança foi consagrada sem sangue

Cristo, com o Seu acto sacrificial definitivo, cancelou a primeira aliança, baseada no sacrifício repetido de animais, para uma nova aliança, definitiva e estabelecida no Seu sangue, imaculado!

João 1:29 No dia seguinte, João viu Jesus, que vinha em sua direção, e disse: Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Vamos ver então como ligamos as 2 Páscoas que O SENHOR instituiu e como as devemos viver e celebrar.

1ª Coríntios 5:8 Portanto, celebremos a festa, não com fermento velho, nem com fermento da maldade e da corrupção, mas com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade.

Mateus 16:11 Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? Mas tende cuidado com o fermento dos fariseus e saduceus.

O fermento é muitas vezes usado como metáfora para o pecado e também para os maus ensinos.

João 6:48-51 Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo aquele que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.

Jesus veio trazer-nos o pão verdadeiro.

Um pão limpo do fermento do pecado, um pão puro e livre dos falsos ensinos.

João 10:6-9 Jesus apresentou-lhes essa comparação, mas eles não entenderam o que lhes dizia. Então, Jesus voltou a falar-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes; mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo. Entrará e sairá, e achará pastagem.

Jesus é a porta onde o sangue sacrificial é aspergido, e pela qual nós seremos salvos.

Mateus 7:14 pois a porta é estreita, e o caminho que conduz à vida, apertado, e são poucos os que a encontram.

Uma porta que tem que ser buscada para ser encontrada.

Romanos 8:29 Pois os que conheceu por antecipação, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogénito entre muitos irmãos.

Ele é o primogénito dentro todos os filhos de Deus. Enquanto no Egipto os primogénitos foram poupados pelo sangue derramado do cordeiro, o primogénito de Deus derramou todo o Seu sangue por resgate dos filhos de Deus, para que com Ele sejamos declarados co-herdeiros.

Romanos 8:17 Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se é certo que sofremos com ele, para que também com ele sejamos glorificados.

Tal como na 1ª Páscoa, vemos em Jesus e no Seu sacrifício:

  • o pão sem fermento - sem pecado, sem engano e que nos dá vida abundante;
  • o sacrifício que nos resgata e a expiação pelos nossos pecados - que nos redime, que nos justifica perante Deus e nos salva da punição da morte eterna;
  • o sangue derramado que marca o povo de Deus - os Seus filhos por adopção, marcados pelo sangue do Primogénito;
  • a porta que nos protege - Jesus que dá a vida pelas Suas ovelhas;
  • a vida - eterna e abundante!

Como celebramos, então, a Páscoa do Senhor?

Não importa o dia nem o lugar, mas que seja em adoração.

João 4:21-23 Então Jesus lhe disse: Mulher, crê em mim, a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas virá a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai no Espírito e em verdade; porque são esses os adoradores que o Pai procura.

De que forma?

João 6:53-58 Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim, quem de mim se alimenta também viverá por minha causa. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.

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