- 1.ª Timóteo 5:24-25
Lembre-se de que os pecados de alguns são evidentes, e seu julgamento é inevitável. Há outros, porém, cujos pecados só serão revelados mais tarde. Da mesma forma, as boas obras de alguns são evidentes, e outras, feitas em segredo, um dia serão conhecidas.
Adão tentou esconder-se de Deus quando teve noção da sua nudez e achou que isso era vergonhoso. Na verdade, o que foi exposto foi o seu pecado de desobediência. A sua nudez era agora desconfortável em reflexo disso, a maldade que agora tinha ganho espaço na sua mente deturpou o seu entendimento da realidade.
O ser humano tem tendência a esconder os seus erros. Há uma sensação geral de vergonha (como Adão) e uma consciência comum do que é errado (como Adão), que leva a que a maioria dos atos que desagradam a Deus (a que chamamos atos pecaminosos, ou pecados) sejam realizados no secreto, no escuro, longe da vista, ou, pelo menos, que se tentem encobrir.
Mas também há quem esteja tão orgulhoso de si, tão certo da sua superioridade, que pratica o que quer à vista de todos. Que não tem nenhum receio de punição.
Acha-se um deus.
Era isso que Satanás queria, quando induziu Eva e Adão ao pecado. Quando os seduziu a “serem como Deus”.
O ser humano não é Deus. Não foi criado para isso.
Deus sabe muito bem o propósito para que criou o ser humano, e com que o capacitou. Capacitou-o para grandes coisas. Coisas que deveriam ser visíveis ao restante da criação. Coisas que agradam a Deus.
O pecado leva-nos a querer fazer o que nos agrada. O que nos deleita. Seja às escondidas ou às claras. É pecado.
No final, tudo estará revelado diante de nós.
Quanto tempo da nossa vida dedicamos ao que nos agrada e quanto dedicamos ao que agrada a Deus? Quanto tempo no mês, na semana, em cada dia?
Não nos importemos com o reconhecimento do que fazemos para Deus, mas façamos. Se necessário, no secreto. Porque à semelhança do que Jesus fala sobre a oração, eu creio que o “seu Pai, que observa em segredo, os recompensará.”
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