Ao
homem, parece-lhe bem tudo o que faz, mas o SENHOR é quem julga as
intenções. A prática da justiça e da retidão é mais agradável ao SENHOR
do que as ofertas.
PROVÉRBIOS 21:2-3 BPT09
Entendo-me como uma pessoa racional.
Ao ponto de por vezes não conseguir conter as emoções.
Ao ponto de, em momentos tensos, racionalizar demais com base no conhecimento que vou adquirindo.
Isso tem-me sido particularmente notório no meu relacionamento com Deus.
Amo a Sua Palavra e lamento não a conhecer com o detalhe que gostaria.
Amo
adorá-Lo com tudo o que sou, com a minha voz, com as minhas atitudes,
as minhas palavras, os meus sentimentos. E por vezes essa adoração
torna-se tão sensível à Sua presença que me quebranto por completo na
Sua presença.
Cada um sabe dos seus dias e somente Deus conhece o interior de todos.
Há
dias em que os factores externos me abalam de uma forma que dá vontade
de desistir. Digo a Deus que não vale a pena continuar, as pedras no
caminho estão ferir-me demasiado na caminhada.
O emocional está de rastos.
Então
o racional toma conta. E a Palavra de Deus começa a vir à mente. E como
já não sou criancinha para continuar a ser alimentado só de leitinho, é
uma refeição pesada que Deus me serve.
Relembro-me que entreguei a minha vida nas Suas mãos, para que seja feita a Sua vontade. E essa é boa, agradável e perfeita.
Relembro-me que Ele prometeu estar comigo em todo o tempo e em todo o lugar.
Relembro-me que só Ele conhece o meu interior, ao nível da divisão entre a alma e o espírito.
Só Deus sabe o que tem que ser mudado no meu interior para cumprir a Sua vontade.
Só Deus sabe porque me faz caminhar por um deserto repleto de pedras e obstáculos.
E Ele mesmo me relembra que o melhor é aguentar. Deixá-Lo trabalhar. Continuar em obediência. Humilhar-me diante Dele.
Mesmo que a digestão não seja fácil.
Obrigado, Senhor, pelo culto racional que me chamas a entregar-Te todos os dias, não importam quais as circunstâncias.
A Deus toda a honra e toda a glória, para sempre.
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