Lava-me
completamente da minha maldade; purifica-me dos meus delitos. Reconheço
as minhas faltas e estou sempre consciente dos meus pecados. Pequei
contra ti, somente contra ti, fazendo o mal que tu condenas. Por isso,
tens razão em me julgar e é justo que me condenes.
SALMOS 51:4–6 BPT09
Pai, perdoa-me por todas as vezes que tenho pecado contra Ti, em especial as vezes em que nem me apercebo de Te ter ofendido.
Conhecemos a história de David, em particular o episódio que o levou a escrever este Salmo.
David
relaxou (estava em casa, em vez de estar a guerrear), deixou-se tentar
(olhou para a mulher que se banhava), desejou e cobiçou (mandou chamá-la
para se deitar com ele), adulterou (David já era casado e Bate-Seba
também) e matou (mandou matar Uzias).
Mas quero analisar o caso sob o ponto de vista de Bate-Seba.
Nada
justifica o nosso pecado. Nada justifica o pecado de David. Bate-Seba
poderia ter-lhe aparecido uma nua no palácio, que não justificava
nenhuma das decisões que David tomou.
Mas,
transpondo a situação para os dias actuais, podemos afirmar que cabia a
Bate-Seba algum recato, algum cuidado com a sua nudez.
Se
nos são óbvios os pecados que cometemos por acções próprias (mentiras,
roubos, enganos, adulterações, etc.), não nos são assim tão óbvias as
situações em que levamos outros ao pecado.
Jesus alertou-nos que os escândalos viriam, mas aí daqueles por causa de quem vierem os escândalos.
Enquanto
Cristãos, cabe-nos uma responsabilidade no comportamento perante todos
os que nos rodeiam, em todo o tempo. Seja na igreja, seja num momento de
convívio, seja no trabalho ou na sociedade.
Somos chamados a fazer a diferença, não a conformar-nos com atitudes mundanas.
Toda a honra, toda a glória, para o Deus que vive eternamente.
Publicado originalmente a 28/JUNHO/2018
Publicado originalmente a 28/JUNHO/2018
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