Salmos, 51:18-19

Tu não queres sacrifícios; se não eu oferecia-tos; e não aprecias ofertas de animais.
O sacrifício que agrada a Deus é o arrependimento.

Ó Deus, tu não desprezas um coração arrependido e humilde.

SALMOS 51:18-19 (BPT09)
https://my.bible.com/bible/432/PSA.51.18-19

 

Salmos, 51:16-17 (NVT)
Tu não desejas sacrifícios, do contrário eu os ofereceria; também não queres
holocaustos.
O sacrifício que desejas e um espírito quebrantado; não rejeitarás um coração humilde e arrependido.

 

Deus criou o mundo para Ele ser adorado e glorificado. Criou o mundo para ali colocar o Homem, o melhor da Sua criação para que o Homem tivesse um relacionamento com Deus. Semelhante ao relacionamento do Pai com Filho e com o Espírito Santo.

Deus criou o Homem à Sua imagem e semelhança para que esse relacionamento pudesse acontecer. Soprou nas narinas do Homem para que este tivesse vida, não a vida que respira ar, mas a vida espiritual que emana de Deus.
O relacionamento com Deus não se dá através da matéria, mas através do espírito.

Mas nós também somos matéria, pois assim fomos criados por Deus.

Quando o pecado entrou no mundo, o espírito existente no Homem morreu. O Homem perdeu o que lhe permitia o relacionamento próximo com Deus, da forma que Deus quer.
Passámos a ser essencialmente matéria.
Deixámos de olhar para o que nos rodeia como algo pertencente a Deus e que nos tínhamos que cuidar, para vermos aquilo que poderíamos usar em proveito próprio. Passámos a ser a nossa maior prioridade.

E Deus usou essa mudança para nos fazer ver o quando essas nossas atitudes Lhe desagradam.
Apesar de saber que nenhum sacrifício realizado por mãos humanas, nenhum sacrifício somente com elementos criados seria suficiente para restabelecer o relacionamento com Ele, era necessário que o Homem entendesse a gravidade dos seus actos.

Mas o sacrifício que Deus verdadeiramente requer de nós é o arrependimento pelos pecados e o caminhar num novo caminho. O caminho que Jesus nos ensina, o caminho que Ele trilhou.
Um caminho de obediência ao Pai.
Um caminho de submissão e sujeição ao Pai, à Sua vontade, boa, agradável e perfeita.
Um caminho de serviço aos outros, para a glória de Deus.
Um caminho a carregar diariamente a nossa cruz, onde os nossos pecados são condenados, mas onde recebemos o perdão do Pai, com Ele, por Ele e para Ele somos reconciliados, para voltarmos a viver aquilo para o qual fomos criados - um relacionamento com Deus, através do espírito, pois dele nascemos novamente, quando a nossa vontade e os nossos desejos começam a ser, dia após dia, submissos ao Pai.

 

Toda a honra e toda a glória a Deus.